a virada cultural em campinas teve pontos muito altos, outros nem tão altos assim... a feira mercado mundo mix, por exemplo, deixou a desejar com sua pouca variedade de produtos. o preço alto também assustou a galera.pude acompanhar o som do dj julian na rádio mmm, detonando coisas como 'banquet' do bloc party, por exemplo. o show do tom zé foi muito bacana tb, mas a qualidade do som prejudicou um pouco o espetáculo do músico tropicalista que tocou canções novas e outras históricas (augusta, angélica, consolação e parque industrial) entre frases de efeito político e protestos sonoros contra o presidente dos estados unidos. negra li, também prejudicada pelo som mal equalizado, fez um show baseado em sucessos, como o tema do especial e do filme antônia. o restante da noite, na estação cultura, teve vários djs esquentando um público bastante eclético que permaneceu muito à vontade em meio a diversidade do evento.
no dia seguinte, vi o show do cordel do fogo encantado. o som já estava concertado e os músicos fizeram uma apresentação sem muitos defeitos, com músicas do último álbum e dos anteriores. estação cultura lotada.
eventos como esse mostram que o povo gosta, sim, de música de qualidade (o show do tom zé teve lotação máxima e muitos ficaram de fora) e precisa de oportunidades como esta para mergulhar na cultura. lirinha deixou o recado quando disse que a virada cultural não era nada mais que uma devolução pelom estado de uma coisa que já é do povo. ele lembrou que todo aquele movmento não era 'de graça', como alguns queriam fazer entender, mas tudo foi pago com dinheiro público.
que venham as próximas!
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